Gestão de Ordens de Serviço (OS) de Ativos

A gestão de ordens de serviço (OS) de manutenção de ativos, quando bem estruturada, garante controle, rastreabilidade e apuração precisa de custos.
1. Abertura da Ordem de Serviço (OS)
a) Manual
- Realizada por um técnico, operador ou gestor ao identificar uma necessidade de manutenção.
- A OS é registrada no sistema com:
- Código do ativo (lido via RFID ou TAG Ótica),
- Tipo de manutenção (corretiva, preventiva, preditiva),
- Descrição automática da anomalia ou solicitação,
- Prioridade e criticidade,
- Localização atual do ativo.
b) Automática via Telemetria / IoT
- Equipamentos com sensores embarcados disparam alertas automáticos com base em:
- Horímetro atingido,
- Vibração fora do padrão,
- Temperatura anormal,
- Falha detectada.
- O sistema gera automaticamente a OS com dados técnicos, timestamp e localização do evento.
2. Classificação e Triagem Maual ou por IA (Inteligência Artificial)
- O sistema ou um analista técnico:
- Valida o tipo e criticidade da OS,
- Define se a execução será interna ou externa,
- Verifica requisitos necessários,
- Elenca fornecedores externos por QoS ou outros critérios definidos por regras de negócio,
- Encaminha para o responsável pela aprovação ou realiza a aprovação automática,
- Avalia e estima custo por histórico e projeção IA,
- Acompanha a SLA de execução,
- Recebe e valida documentações (certificados, documentos fiscais, etc.),
- Encaminha para o responsável pela aprovação e realização de pagamento ou realiza a aprovação automática,
3. Fluxo de Aprovação
- A OS passa por aprovação, considerando:
- Contratos vigentes (se manutenção é coberta por terceiros),
- Competência de contratos e fornecedores qualificados por QoS,
- Disponibilidade de recursos,
- Política de orçamento ou SLA do ativo.
Aprovações podem envolver:
- Gestor de manutenção,
- Controle de ativos/patrimônio,
- Gestor de Contratos,
- Suprimentos (se exige compra de peças).
4. Planejamento e Alocação de Recursos
Após aprovação, são alocados:
a) Recursos Humanos
- Técnicos qualificados por tipo de ativo (com base no cadastro),
- Terceiros, se manutenção for externa.
b) Materiais e Peças
- Retirados do estoque ou requisitados (controle por RFID, código Ótico).
c) Ferramentas e Equipamentos de Apoio
- Alocação de instrumentos calibrados, elevadores, EPI, etc.
d) Tempo
- Estimativa de tempo padrão de execução baseado em histórico ou IA,
- Prazo para início e fim da OS.
Todos os recursos são registrados na OS para posterior contabilização de custo.
5. Execução da Manutenção
- Técnico inicia a OS com login no Ledcorp ou leitura da TAG RFID.
- Ações executadas são apontadas digitalmente:
- Tarefas realizadas (checklist),
- Medições,
- Acesso à documentações e vídeos,
- Troca de componentes,
- Fotos ou vídeos da intervenção.
Durante a execução, o sistema pode:
- Registrar tempo efetivo do técnico e sua localização,
- Controlar uso de peças e materiais,
- Atualizar os dados de telemetria (horímetro, temperatura, etc.) do equipamento.
6. Encerramento e Apontamento Final
- Após a finalização, a OS é encerrada com:
- Descrição do serviço realizado,
- Recursos utilizados,
- Tempo real da execução,
- Avaliação da causa da falha (opcional),
- Atualização do histórico do ativo.
7. Cálculo de Custo de Manutenção
A partir das OSs encerradas, o sistema contabiliza:
Componente | Fonte de Dados |
---|---|
Mão de Obra | Tempo apontado x custo/hora do técnico |
Materiais | Valor das peças consumidas no estoque |
Terceiros | Valor do contrato associado ou OS externa |
Parada Operacional | Tempo parado x custo da indisponibilidade (opcional) |
Esses dados alimentam o custo total por ativo, por tipo de manutenção e por centro de custo.
8. Integrações e Indicadores
- Integração com ERP (financeiro, suprimentos e patrimônio),
- Integração com Módulos de Almoxarifado Ledcorp, IA – Inteligência Artificial, entre outros.
- Geração de indicadores:
- MTTR (Tempo Médio de Reparo),
- MTBF (Tempo Médio Entre Falhas),
- Custo por ativo,
- % de manutenções corretivas x preventivas.